sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Gastronomia


No mês de agosto, lendo o Estadão na Internet, me deparei com um chamado de um concurso para ser crítico de restaurante por uma temporada do Prêmio Paladar. O interessado deveria escrever um texto de até 8 linhas sobre uma experiência gastronômica.

Busquei inspiração lá no fundo da alma (ou do estômago) como uma boa apreciadora gourmet e escrevi o seguinte texto:

Beethoven uma vez disse que só os puros de coração podiam fazer uma boa sopa. E foi uma sopa fria que me cativou profundamente naquele verão na África. A mesa estava posta perfeitamente, compondo um cenário surreal de rusticidade com alta gastronomia. A sopa senegalesa foi servida ao som dos tambores. A doçura das cenouras e maçãs e a pimenta do curry equilibravam-se perfeitamente. Uma taça de Chenin Blanc gelado coroou esse momento inesquecivel à mesa!

Os outros textos dos outros candidatos podem ser vistos aqui. Foi um total de 488 de apaixonados por comida tentando uma vaga mais concorrida que vestibular, para comer por conta do Estadão e opinar. (Tem coisa mais espetacular do que comer de graça nos melhores restaurantes de São Paulo e dar opinião sobre os pratos?!)

Pois bem, a sorte sorriu pra mim e eu fui escolhida uma das leitoras juradas!!! Não dá para descrever em palavras a felicidade que senti quando, depois de ter passado por uma pré-entrevista num café da Oscar Freire, recebi um e-mail dizendo que eu havia sido selecionada.

Foi uma experiência incrível, passei por 48 restaurantes, comi 53 pratos em menos de 30 dias!

Tenho muita história para compartilhar dessa experiência incrível e que pretendo dividir aqui em breve.

Dia 27 de novembro será a festa de premiação dos restaurantes e dia 28 sai a revista e a publicação no blog das resenhas dos jurados sobre todos os pratos (inclusive as minhas). Estou na contagem regressiva e mal posso esperar!!!








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