segunda-feira, 25 de março de 2013

Tutoriais de maquiagem que inspiram!

Olá!

Eu amooo ver tutoriais de maquiagem no YouTube... é super inspirador!  E o legal de se maquiar é que todo dia dá para escolher um look diferente; toda manhã dá para começar do zero e pintar a sua "tela" do modo que quiser, usando as cores que quiser, a intensidade que quiser, os instrumentos que quiser : pincel, dedos, esponja... E quando assisto a tutoriais, sempre acabo me inspirando para tentar novos looks, testar novos produtos, experimentar novas técnicas!

Tem alguns vídeos que achei que seria legal compartilhar aqui no blog, de gente que tenho acompanhado ultimamente e que adoro!

A primeira é a Teni Panosian, do MissMaven.com. Ela é muito linda (me lembra um pouco a Kim Kardashian e a Elizabeth Hurley) e faz maquiagens de muito bom gosto. Ela não mistura verde com azul, isso pra mim é um ponto positivo!!! hahah Esse vídeo é show, um dos meus favoritos dela.




A outra que gosto de assistir é a Sona, do MakeupbySona, ela é maquiadora profissional e amiga da Teni. Também gosto muito dos looks que ela cria! O 'smokey eyes' que ela faz são lindos, usáveis por nós mortais e os vídeos dela são direto ao ponto, nada de conversa mole.


A terceira que tenho para recomendar e que adooooro, é a Emily Noel, do BeautyBroadcast.net. Tive uma simpatia imensa por essa moça! Ela tem um jeito gostoso de falar e explicar, já foi jornalista e âncora de um jornal nos EUA, e agora se dedica a falar de maquiagem (ah um dia largo tudo pra falar só disso também! hehe). Ela é bem pé no chão, mostra maquiagens de farmácia e supermercado, portanto nada de falar só de Chanel ou Tom Ford. Adoro ela porque sinto que ela é honesta e faz review do que está ao alcance da maioria. Esse ela fez esse vídeo inspirada nas maquiagens cor coral. 




Espero que gostem das sugestões e se inspirem também!


terça-feira, 19 de março de 2013

Rímel: não dá pra viver sem!

Puxa vida, fiz um blog que fala sobre maquiagem e não tinha escrito ainda sobre o item que eu não poderia viver sem: máscara de cílios (para as politicamente corretas) ou rímel (para as mais tradicionais)!

Também chama-se rímel porque o cosmético (talvez um dos mais antigos do mundo, seu precedente já era usado no Egito Antigo), foi inventado por Eugene Rimmel, um perfumista francês. O rímel moderno, que passou a se chamar máscara para cílios, foi criado em 1917 por um químico chamado T.L. Williams depois que sua irmã Maybel lhe pediu que criasse um produto fácil de usar. Este novo rímel, que foi feito misturando vaselina e pó de carvão, fez tanto sucesso que Williams criou sua pequena empresa "Maybelline Company" e se tornou a gigante que conhecemos hoje!

O rímel é realmente um produto que faz milagre. Alonga os cílios, os deixa mais volumosos e com isso modifica totalmente o olhar. Particularmente sou favorável a muitas camadas desse produto maravilhoso. Os olhos são nossas portas de entrada, janelas para a alma, portanto valorizar o olhar é um dos melhores truques de beleza que existe!

Já usei tantos tubos na minha vida, das marcas mais variadas, que se enfileirasse todos eles, poderiam dar uma volta inteira na Terra. hehehe Mas eu tenho usado 2 marcas de rímel no momento. Uma é a aclamada, falada, aprovada por unanimidade pelo público e pela crítica They're Real da Benefit. Eu amo essa marca, acho tudo que eles fazem de uma qualidade imensa, super bem pensado, e com muito appeal. Esse rímel está no ranking do número 1 de vendas no mundo! Criei uma expectativa imensa e ele não me decepcionou! Maravilhosa! Deixa os cílios com efeito de cílio postiço (longos e volumosos), mas o único probleminha dela é que não dá para usar muitas camadas porque ela tende a engrumar (nossa foi difícil achar uma palavra que descrevesse quando os cílios ficam aglutinados e cheios de bolinhas). Então para mim que sou fã de passar muitas camadas, ele não fica tão legal. O segredo é usar com parcimônia. 

Rímel novo geralmente é mais líquido, e é difícil criar um bom volume com rímel assim. O ponto positivo do They're Real é que ele já vem "no ponto" perfeito, aquele que um rímel comum alcança somente depois de ter sido aberto algumas vezes, sabe?

A outra estrela do momento da minha necessaire é o Photoready 3D Volume da Revlon. As escovinhas de ambos são parecidas, as pontinhas terminam num mini ouriço que ajuda muito a cobrir todas as pestanas! Ele não cria muito volume (talvez porque esteja muito novo ainda), eu teria que passar horas construindo camadas e camadas para o volume perfeito.

Então a minha técnica tem sido a seguinte: passo o meu curvex "mara" da Shiseido e deixo os cílios bem curvadinhos. Passo uma camada do rímel da Revlon e deixo secar, enquanto estou "trabalhando" em outras partes do rosto (passando hidratante, primer, etc). Quando estão secos, eles criaram uma ótima base para passar o They're Real! Ou seja, não vou precisar de mais camadas dele e os cílios vão ficar com a cobertura perfeita, sem "engrumation"!




Tirei essa foto do Salão da Benefit em NY! Fica na 434, West Broadway, no Soho!




sexta-feira, 15 de março de 2013

Duelo de naturebas

É difícil eu fazer uma refeição e não observar com muita atenção cada detalhe do sabor, da apresentação, do lugar, do serviço. Ao comer qualquer prato, seja num restaurante da moda ou num self-service, eu fico imaginando poeticamente como descreveria aquele momento: como foi a sensação da primeira mordida, a textura dos ingredientes, o condimento, e como os sabores se contextualizaram. Às vezes penso que poderia não ser tão crítica (no sentido mais amplo do seu significado, como apreciação e análise - não como algo negativo), e simplesmente comer e ponto. Primitivamente alimentar-se, sem pensar muito no que aquilo significa.
Mas não consigo. Pra mim toda refeição é um ato supremo e merece atenção nos detalhes. Quero sim, analisar cada salsinha e quadradinho de cebola, esmiuçar cada tempero, fragmentar cada sabor, sentir cada textura no paladar e imaginar em cada garfada como transcreveria o prazer de comer em palavras (se é que isso é possível).

Minha hora do almoço é quando eu mais posso exercitar essa minha veia de crítica gastronômica. No bairro em que eu trabalho, no Itaim em São Paulo, há infinitas opções de restaurantes e sempre que posso, gosto de sair a pé pelo bairro na hora do almoço e procurar um lugar gostoso pra sentar e aproveitar o momento de merecida pausa diante de uma bela refeição. Nem sempre eu acerto; tem muito lugar que é lindo por fora, mas a comida é mediana (pra não dizer medíocre) e muito cara. Mas tem também muito lugar que é simples e mais barato e a comida é deliciosa. É uma eterna busca para encontrar um lugar perfeito, bonito, com atendimento rápido, boa comida e com bom custo/benefício. Confesso que ainda não encontrei um restaurante que reúna todas as qualidades num lugar só, mas continuo nesse exercício, que pra mim é um hobby!

Nessa minha atividade extra-curricular de crítica,  fui a 2 restaurantes nas últimas semanas, ambos com a mesma proposta, de comida "natural". Uma foi o Tea Connection da Rua João Cachoeira e o outro foi o Bien! Natural Gourmet, da Rua Pedroso Alvarenga.

Pra começar o Tea Connection tem um ambiente delicioso, pé direito alto, encharcado de luz natural, com muito verde por dentro, mesas bem separadas, algumas com assentos de sofá. A trilha sonora suuuuuper agradável, no volume perfeito. Um lugar que já te faz sentir saudável desde que você entra, sabe como?  Me sentei sozinha e me serviram um couvert muito gostoso, uma torradinha com um patê de cenoura muito bem temperado. Pedi um roll de salmão, com abóbora grelhada, cogumelos e queijo cremoso (eu amo abóboraaaa). Acompanha umas batatas rústicas, que não estavam totalmente cozidas, mas o wrap estava bom o suficiente para me satisfazer. O atendimento foi lento, demoraram exageradamente para me trazer a conta e depois a máquina do cartão, mas relevei.

Ainda muito curiosa para provar outros pratos, voltei lá na semana seguinte. Pedi o menu do Restaurant Week, que podia ser uma mini pizza de vegetais de entrada, uma salada  como principal e uma sobremesa. Perguntei à garçonete se não tinha aquele couvert de cenoura gostoso que me serviram no outro dia e a resposta foi "é que daqui a pouco vai chegar sua entrada". Pelamordedeus, desde quando só se serve couvert quando não se pede a entrada??? E desde quando a decisão tem que ser dela e não do cliente?

Gostei da mini pizza de vegetais, mas nada excepcional... A minha salada veio farta, rúcula com pistache, pedacinhos de queijo brie e chutney de tomate. As primeiras garfadas foram boas, com aquela mistura forte de sabores e texturas - o macio do queijo, a crocância do pistache, o amargo da rúcula, mas o chutney de tomate estava exageradamente doce e acabou ficando muito enjoativo nas próximas garfadas e predominando no paladar. 

Minha segunda experiência foi no Bien! Natural Gourmet. O restaurante por dentro é engraçado, me lembrou de algum modo a oficina de Artes da Biblioteca Pública de Curitiba, que eu ia quando criança durante as férias enquanto minha mãe trabalhava. As mesas parecem as carteiras que eu me sentava pra fazer bonecos usando sucata, a decoração usa cores primárias (lembrou agora das aulas de arte da escola, não foi?) e paredes são de compensado de madeira. Me explicaram que o menu muda todos os dias e cada prato tem sua descrição funcional . Salmão grelhado para "estressados", salada para os "lights", tem menu para os "namoradeiros" (?!), para "exagerados", "esportistas". O menu vem com salada, prato principal, suco e sobremesa.

Independente da falta de bom gosto para a escolha do nome dos menus, pedi um salmão grelhado com arroz negro, espinafre e gengibre para "estressados". A salada veio mirradinha num prato de sobremesa, umas poucas folhas de alface com 1 ou 2 tomates-cereja e um ovo de cordorna pela metade. Num restaurante que tem o apelo natural, a salada deveria ser maravilhosa, farta, colorida, vibrante, crocante, deliciosa, chamativa! Decepção total. O salmão estava gostoso, macio por dentro e o arroz negro bem temperado. Mas como eu gosto muito de gengibre, eu tenho sempre a impressão que tudo que vai gengibre fica gostoso, exótico, picante. Se não fosse pelo gengibre talvez o prato tivesse perdido a graça. A sobremesa foi doce de abóbora com côco com uma bola de sorvete, totalmente dispensável. Eu acho que deveriam ter economizado o dinheiro do sorvete e incrementado mais a salada.

O dono ou gerente veio na minha mesa e corajosamente perguntou se estava bom. Eu respondi que sim e ele já ia virando as costas sem me dar a chance de continuar. Eu disse "MASSSS" , e ele voltou a me olhar e tenho certeza que o coração dele deve ter gelado e deve ter desejado não ter me perguntado nada... Eu disse que a salada deveria ser mais alegre, mais farta, mais colorida, servida mais bonita, num bowl, quem sabe. Eu tenho essa genuína vontade de ajudar um estabelecimento... Quando me perguntam se eu gostei é minha chance de tentar ajudar, de dar minha opinião sincera. Não quero ser uma cliente que diz que estava tudo bem e não volta nunca mais. Quero ser a cliente que diz o que pode ser melhorado e dar mais uma chance quando vejo potencial. Me boto no lugar dos empreendedores e gostaria de receber feedbacks sinceros dos clientes para sempre poder melhorar. Mas a resposta dele foi "mas o tempero estava bom, não estava?". Não adianta se agarrar só no tempero, meu amigo....


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Interessante que estava ainda trabalhando nesse post e hoje retornei ao Tea Connection porque eu e o pessoal do trabalho queríamos aproveitar o último dia do Restaurant Week e me lembrei desse que fica pertinho do escritório e que gosto do ambiente. Foi a terceira e última chance que eu dei para o lugar. Estávamos em 4 pessoas, 3 pediram o Menu do Restaurant Week e uma pediu um prato do cardápio normal. Nossas entradas chegaram, e quando ainda nem havíamos terminado , chegou prato principal, que teve que se espremer na mesa junto com o prato da entrada.... (bad bad timing...). Já estávamos na metade do nosso prato principal e o prato de nossa colega ainda não tinha chegado. Quando alguém por fim deu atenção à  nossa mesa depois de ficarmos acenando para alguém nos olhar, nos disseram que haviam esquecido de pedir o prato dela, que era demorado (um simples wrap de salmão, o mesmo que pedi a primeira vez!) , e se ela não queria pedir algo mais rápido. Ela pediu o menu do Restaurant Week por sugestão deles, que chegou quando há havíamos praticamente terminado de comer. Por fim ela pediu a sobremesa que fazia parte do menu e ela veio cobrado à parte na conta! Ainda isso! Ter que pedir para corrigir a conta e tirar o que foi cobrado indevido, quando pelo contrário,  eles deveriam ter dado um pequeno desconto que fosse, para compensar em parte o sentimento de insatisfação do cliente que foi esquecido, abandonado, ignorado e ficou babando enquanto os outros comiam!

É uma pena, é um lugar tão bonitinho... mas 3 vezes de serviço ruim é demais, já dei chance suficiente. E ninguém ganhou no meu duelo dos naturebas!  Mas tudo bem. Seguirei na minha incansável busca por um lugar que reúna todas as qualidades que um restaurante deveria ter.

Bom fim de semana!




Ambiente do Tea Connection



Salmon Roll - Batatas faltaram cozimento, mas o wrap estava bom!



quinta-feira, 14 de março de 2013

Vinhos by Ricardo Carvalho


Eu e a Iza começamos a nossa aventura no mundo dos vinhos quase sem perceber, sem planejar. Um dia gostamos de um Malbec em um jantar de trabalho, olhamos o rótulo e gravamos na memória: Terrazas de los Andes, Malbec, 2004. A partir daí, tivemos curiosidade de conhecer mais, de procurar algum outro vinho que fosse tão bom quanto ele. A seção do supermercado que antes não dávamos muita bola, em que apenas escolhíamos alguma garrafa por acaso, se tornou ponto de parada. Países, rótulos, tipos de uva, safras, preços... tudo isso começou a chamar nossa atenção. Conhecemos a uva carménère (curiosa acentuação) do Chile. Uma uva que tem sabor de terra, de raiz. Tomávamos o Santa Helena Reservado, um super hit de supermercado que deve vender mais que carro Gol. A partir daí não paramos mais de explorar.

Rapidamente a Iza se apaixonou pelos Syrah (ou Shiraz), pelo sabor de frutas, de compota, como ela sempre frisa! Nosso gosto se concentrou mais nos vinhos sul-americanos, australianos, sul-africanos. No Novo-Mundo. São mais escuros, mais densos. É claro, não se pode comparar um vinho de R$50 argentino com outro de R$50 francês, ambos comprados no Brasil. O poder de compra no Brasil é maior para vinhos de países vizinhos, pois os europeus chegam muito caro aqui e os melhores, na sua maioria, custam muito mais caro que equivalentes da nossa região. Eu logo me tornei fã do Malbec argentino. Gosto muito de carne, e eles combinam bastante com carnes, mas muitas vezes eu também gosto do vinho sozinho.

Em certo momento, começamos a fazer um diário dos vinhos que tomamos. Colávamos o rótulo numa página, e escrevíamos o que havíamos achado do vinho, com quem tomamos, o que comemos, como foi nosso dia, em que época estávamos... É de fato um material bastante divertido, principalmente quando escrevíamos no final das garrafas. Alguém que se dedique profundamente a um diário de vinhos pode também se dedicar a iniciar um diário de analgésicos para o dia seguinte! Os vinhos também se tornaram parte das nossas viagens. Fomos para Mendoza, visitamos várias vinícolas, ficamos hospedados em uma vinícola pequena, com apenas dois quartos e vista para o parreiral e os Andes. Foi uma das melhores segundas-feiras das nossas vidas, andando de bicicleta pelas parreiras, com chapéu de agricultor, provando azeitona direto do pé, e descobrindo o quão amarga ela é assim! Fomos para a África do Sul, em Franschhoek, perto de Cape Town. Fizemos um wine tour, e ficamos encantados com a pequena vila francesa, com os restaurantes, com as vinícolas. É impressionante como numa vinícola tudo é perfeito. As pedras, os jardins, a limpeza. As salas de degustação, os móveis de madeira, é tudo muito encantador. Também visitamos a Villa Francioni, em Santa Catarina, perto da Serra do Rio do Rastro. Acredito que um dia ainda iremos para Napa, na Califórnia, e para a Austrália.

Não gostamos muito de frescura para descrever vinhos. Na maior parte das vezes, achamos que os rótulos forçam a barra tentando descrever algo que é tão sutil, tão singular de pessoa para pessoa. Ou gostamos, ou não gostamos. Costumamos dizer: ou é lista, ou não é lista. Também percebemos que nem todo vinho caro é bom, que é maravilhoso descobrir vinhos bons e baratos, mas que também os vinhos muito bons, mais finos, tendem a ser caros, e há que se respeitar isso. O ideal é começar com uma faixa de preço confortável, em que é possível conhecer inúmeros vinhos bons (hoje em dia essa faixa é entre R$50 e R$60 em São Paulo), e depois experimentar uma faixa acima, e julgar se há melhores opções ou não. Finalmente, um mesmo vinho, da mesma uva e safra, pode ser bom em um dia e não ser tão bom no outro. É como o humor. De vez em quando não estamos nos nossos melhores dias, e com os vinhos também é assim: as experiências nunca são iguais. Por fim, vou listar algum dos melhores vinhos da nossa lista, vinhos que se provaram bons diversas vezes, em diversas safras. Vinhos que se tornaram a prova de erros pra nós. Espero que gostem!

P.S.: a lista um dia parou de ser escrita. Eu quis me sentir livre novamente para tomar um vinho e não ter que anotar os dados para escrever depois. Ela cumpriu seu papel de aprendizado, de descoberta, de criar uma boa base de vinícolas, países e uvas na nossa memória.

Aos campeões da nossa lista:

TINTOS

CATENA – MALBEC – ARGENTINA
CATENA ALTA – MALBEC – ARGENTINA
ALTOS LAS HORMIGAS – MALBEC – ARGENTINA
TOMERO – MALBEC – ARGENTINA
D. V. CATENA – MALBEC – MALBEC – ARGENTINA
DOÑA PAULA ESTATE – MALBEC – ARGENTINA
ALAMOS – MALBEC – ARGENTINA
MONTES ALPHA – SYRAH – CHILE
CARMEN RESERVA – SYRAH – CHILE
CORTES DE CIMA – SYRAH – PORTUGAL
D. V. CATENA – SYRAH – ARGENTINA
AMAYNA – SYRAH – CHILE
SCHILD ESTATE PREMIUM – SHIRAZ – AUSTRÁLIA
THE FOOTBOLT – SHIRAZ – AUSTRÁLIA
HORSE HEAVEN HILLS – SYRAH – ESTADOS UNIDOS
TOMERO – CABERNET SAUVIGNON – ARGENTINA
SCHILD ESTATE PREMIUM – CABERNET SAUVIGNON - AUSTRÁLIA
CATENA – CABERNET SAUVIGNON – ARGENTINA
H3 HORSE HEAVEN HILLS – CABERNET SAUVIGNON – ESTADOS UNIDOS
BARISTA – PINOTAGE – ÁFRICA DO SUL
MONT ROCHELLE – ANNO 1715 – MERLOT – ÁFRICA DO SUL
THE WOLFTRAP – CORTE (várias uvas tintas) – ÁFRICA DO SUL
PEQUENO PINTOR – CORTE – PORTUGAL

BRANCOS

ALAMOS – CHARDONNAY – ARGENTINA
VILLA FRANCIONI LOTE II – CHARDONNAY – BRASIL
CATENA ALTA – CHARDONNAY – ARGENTINA
CATENA – CHARDONNAY – ARGENTINA
PORCUPINE – SAUVIGNON BLANC – ÁFRICA DO SUL



Vista do nosso quarto na Vinícola/Pousada Vistalba, Mendoza

Vinícola Catena Zapata, Mendoza, Argentina

Vinícola Mont Rochelle, Franschhoek, Africa do Sul

Vinícola Boekenhoutskloof, Franschhoek, África do Sul


Vinícola Villa Francioni, São Joaquim, Santa Catarina
Sala de degustação da Vinícola Villa Francioni

quinta-feira, 7 de março de 2013

L'Oreal Lash Boosting Sérum : e não é que funciona?

Há algum tempo eu vinha tentada a usar o Latisse. Para quem não ouviu falar ainda, é um produto que faz os cílios crescerem, tanto em quantidade como em tamanho. O laboratório fabricante percebeu que um dos efeitos colaterais de um colírio para glaucoma era o crescimento de cílios. Então lançaram um produto derivado, o Latisse, para fins estéticos.

Só que como é um medicamento, eu sempre tive dúvida se usar ou não. Li , pesquisei e fiquei um pouco assustada com o depoimento de algumas pessoas. Algumas disseram ter ficado com a pálpebra manchada, mais escura. Outras reclamaram que sentiam que os olhos iam explodir (o remédio alterou a pressão dos olhos!). Inclusive minha mãe tentou usar e ficou com os olhos vermelhos e teve que interromper. Um bom lugar para ler reviews de produtos é esse site aqui, o makeupalley.com e foi lá que li alguns depoimentos que me deram arrepios sobre o Latisse.

Obviamente teve gente que não teve nenhum efeito colateral e está feliz da vida com os cílios mega longos, que de tão longos encostam nas lentes dos óculos escuros e fica difícil até piscar! hehe Mas eu morro de medo de entrar pro time das que tiveram uma péssima experiência, e não faria nada que pudesse colocar em risco a saúde dos meus olhos (com isso não se brinca...). Desencanei do Latisse.

Daí, sem muita pretensão e  nenhuma expectativa, comprei por usd 14,99 o Lash Boosting Sérum da L'Oreal. Pelo preço eu imaginei que no máximo ia pelo menos dar uma hidratada nas pálpebras! Mas engano meu... não é que o produto funciona mesmo?!
Desde que voltei de viagem, eu incluí o produto religiosamente na minha rotina e estou passando o sérum todos os dias antes de dormir já faz 3 semanas. Na semana passada eu notei que a linha onde crescem os cílios está mais cheia e dá pra perceber um monte de cílios novinhos crescendo. O produto não alonga os cílios como promete o Latisse, mas ele fortifica e aparentemente estimula o crescimento de mais! A diferença fica bem mais evidente depois de passar rímel, pois os cílios ficaram bem mais volumosos. Fiquei SUPER contente com o resultado. Eu adoro quando um produto entrega resultados consistentes e mensuráveis!



sábado, 2 de março de 2013

Sangue, Ossos e Manteiga

Recentemente terminei de ler um livro delicioso chamado Sangue, Ossos & Manteiga - A Educação Involuntária de uma Chef Relutante, escrito pela chef de cozinha americana Gabrielle Hamilton.

livro sobre chef


Eu amo ler livros sobre gastronomia, seja relatos de chefs, de críticos, livro de receitas... Adoro também os programas de TV sobre comida, como Jamie Oliver, Top Chef, Andrew Zimmern (aquele careca simpático que come comidas bizarras!), e a-do-ro principalmente o Anthony Bourdain. E foi num programa dele (o No Reservations) que vi há alguns anos atrás primeira vez a Gabrille Hamilton mostrando alguns pratos, mas não tinha ligado uma coisa com a outra quando meu marido me deu esse livro de presente no ano passado (ele sabe que o assunto sobre o mundo dos chefs me fascina!). 

Trata-se de uma autobiografia que vai muito além de falar sobre comida. Ela fala de experiências (loucas) de vida, de amor, de viagem. A narrativa é deliciosa e Gabrielle leva o leitor pelo seu exercício de auto-conhecimento até se definir finalmente como chef e abrir o seu próprio restaurante, o Prune, no East Village em Nova York. É até um alívio testemunhar que pessoas de sucesso também passaram por fases de questionamento na carreira. Ela conta a história inusitada de um freqüentador do restaurante que virou seu marido e pai dos seus filhos (o motivo real do casamento é inusitado - mas não vou contar aqui pra não perder a graça!) . É engraçado que pouco antes de ler o livro comecei a gostar um monte de um drink chamado Negroni e rapidamente virou meu favorito (nosso hobby recente aqui em casa tem sido preparar drinks), e por coincidência ela menciona muitas vezes esse drink no livro! Portanto, leitura super recomendada pra  um entardecer nublado, num sofá gostoso com uma luz de abajur,  com o livro em uma mão e um Negroni na outra (coloquei a receita no final do post). 

Mas o post não pára por aqui!!! Para fechar o ciclo, fui conhecer o restaurante dela, o Prune, nessa nossa última viagem a NY! Infelizmente quando chegamos lá num sábado, o brunch já tinha sido encerrado (e é a refeição mais concorrida do restaurante, segundo ela mesma comenta no livro). Mas tudo bem. Foi legal demais entrar lá dentro e trocar o cenário que eu tinha imaginado lendo o livro pelo cenário real onde acontecem muitas das histórias que ela conta. O restaurante é pequenininho, mas super charmoso e acolhedor. Próxima viagem a NY vou chegar mais cedo para poder finalmente provar os pratos de autoria dela.



brunch at prune




"O negroni é um aperitivo pequeno e perfeito (...). Aquela presença perfeitamente italiana, que acende seu apetite e anima seu humor, equilibra o doce e o amargo (...)"

Receita:

cubos de gelo
1 dose de Campari
1 dose de vermute vermelho doce
1 dose de gim
1 twist de casca de laranja para decorar

Encha metade da coqueteleira com gelo. Adicione o Campari, o vermute e o gime agite bem. Coe na taça tipo coquetel bem gelada e sirva com um twist de casca de laranja. E cheers!!!



"Tomo um golinho do meu negroni e contemplo as novas e inesperadas circunstâncias em que me encontro" frases do livro Sangue, Ossos & Manteiga